Cultura – Cultura Popular – Folclore
Grande Florianópolis / SC
Grande Florianópolis / SC
Cultura popular
Cultura na percepção individual ou coletiva da identidade exerce papel primacial para delimitar as diversas personalidades, os padrões de conduta e ainda as características próprias de cada grupo humano. Como mecanismo adaptativo e cumulativo, a cultura sofre mudanças. Traços se perdem, outros se adicionam, em grandes velocidades variadas nas diferentes sociedades.
Cultura popular
Folclore Brasileiro
Folclore é um gênero de cultura de origem popular, constituído pelos costumes, lendas, tradições e festas populares transmitidos por imitação e via oral de geração em geração. Todos os povos possuem suas tradições, crendices e superstições, que se transmitem através de lendas, contos, provérbios e canções.
O Folclore Brasileiro é riquíssimo, um dos mais ricos do mundo. Para sua formação, colaboraram principalmente, além do elemento nativo (o índio), o português e o africano. Estes três povos constituíram, podemos dizer, as raízes de nossa cultura. Posteriormente, imigrantes de outros países, como Itália e Alemanha, deram sua contribuição ao nosso folclore, tornando-o mais complexo e mais rico. A tendência dos costumes de povos diferentes é, quando estes se relacionam de modo íntimo, construir expressões híbridas, ou seja, suas culturas se misturam, resultando em novas expressões de manifestação popular.
O Brasil, vasto qual um continente, apresenta regiões distintas, onde há diferença de intensidade das influências dos povos formadores. Por outro lado, cada região possui seu gênero de vida de acordo com o meio ambiente, o que influi, também, no folclore brasileiro.
A seguir, então, será narrada uma idéia geral dos vários desdobramentos do nosso folclore: Boitatá, Caipora, Cuca, Curupira, Mula-sem-cabeça, Negrinho do Pastoreio, Saci, Iara, Trava línguas, Cantigas de roda.
Grande Florianópolis / SC
O folclore na Região da Grande Florianópolis – SC é uma estratificação de costumes cujas origens estão ligadas as diversas etnias que formaram seu povo, como portugueses, os açorianos e madeirenses, alemães, italianos, negros e índios.
As manifestações coletivas da cultura popular, mantidas pela tradição no município são: Bandeira do Divino, Festa do Divino Espírito Santo, Boi-de-mamão, Pau-de-fitas, Terno-de-reis, Pão-por-Deus.
Franklin Cascaes
Frankin Cascaes foi um pesquisador da cultura açoriana, folclorista, ceramista, artista plástico, gravurista e escritor brasileiro. Dedicou sua vida ao estudo da cultura açoriana na Ilha de Santa Catarina e região, incluindo aspectos folclóricos, culturais, suas lendas e superstições. Usou uma linguagem fonética para retratar a fala do povo no cotidiano. Seu trabalho somente passou a ser divulgado em 1974, quando tinha 54 anos. Em um de seus registros conta a Lenda da Pedra da Ponta do Papagaio no município de Palhoça, como mostra abaixo.
Cultura na percepção individual ou coletiva da identidade exerce papel primacial para delimitar as diversas personalidades, os padrões de conduta e ainda as características próprias de cada grupo humano. Como mecanismo adaptativo e cumulativo, a cultura sofre mudanças. Traços se perdem, outros se adicionam, em grandes velocidades variadas nas diferentes sociedades.
Cultura popular
Folclore Brasileiro
Folclore é um gênero de cultura de origem popular, constituído pelos costumes, lendas, tradições e festas populares transmitidos por imitação e via oral de geração em geração. Todos os povos possuem suas tradições, crendices e superstições, que se transmitem através de lendas, contos, provérbios e canções.
O Folclore Brasileiro é riquíssimo, um dos mais ricos do mundo. Para sua formação, colaboraram principalmente, além do elemento nativo (o índio), o português e o africano. Estes três povos constituíram, podemos dizer, as raízes de nossa cultura. Posteriormente, imigrantes de outros países, como Itália e Alemanha, deram sua contribuição ao nosso folclore, tornando-o mais complexo e mais rico. A tendência dos costumes de povos diferentes é, quando estes se relacionam de modo íntimo, construir expressões híbridas, ou seja, suas culturas se misturam, resultando em novas expressões de manifestação popular.
O Brasil, vasto qual um continente, apresenta regiões distintas, onde há diferença de intensidade das influências dos povos formadores. Por outro lado, cada região possui seu gênero de vida de acordo com o meio ambiente, o que influi, também, no folclore brasileiro.
A seguir, então, será narrada uma idéia geral dos vários desdobramentos do nosso folclore: Boitatá, Caipora, Cuca, Curupira, Mula-sem-cabeça, Negrinho do Pastoreio, Saci, Iara, Trava línguas, Cantigas de roda.
Grande Florianópolis / SC
O folclore na Região da Grande Florianópolis – SC é uma estratificação de costumes cujas origens estão ligadas as diversas etnias que formaram seu povo, como portugueses, os açorianos e madeirenses, alemães, italianos, negros e índios.
As manifestações coletivas da cultura popular, mantidas pela tradição no município são: Bandeira do Divino, Festa do Divino Espírito Santo, Boi-de-mamão, Pau-de-fitas, Terno-de-reis, Pão-por-Deus.
Franklin Cascaes
Frankin Cascaes foi um pesquisador da cultura açoriana, folclorista, ceramista, artista plástico, gravurista e escritor brasileiro. Dedicou sua vida ao estudo da cultura açoriana na Ilha de Santa Catarina e região, incluindo aspectos folclóricos, culturais, suas lendas e superstições. Usou uma linguagem fonética para retratar a fala do povo no cotidiano. Seu trabalho somente passou a ser divulgado em 1974, quando tinha 54 anos. Em um de seus registros conta a Lenda da Pedra da Ponta do Papagaio no município de Palhoça, como mostra abaixo.
Lenda da Pedra da Ponta do Papagaio
Contou-me o João da Rosélia que lá pelos lados da Enseada do Brito, vivia um pescador que sempre lançava sua rede na praia da Pinheira e do Sonho, pois aquelas águas são muito piscosa e tinha muita tainha durante a temporada. Entre a ilha do Papagaio grande e a praia da ponta do Papagaio existia uma pedra que ficava a maior parte do tempo submersa, o que era um perigo para as canoas e baleeiras que vinham da praia do Sonho ou da Pinheira para a Enseada do Brito pois elas costumavam passar exatamente por este lugar. Um dia este pescador vindo da Pinheira com sua baleeira cheia de tainhas ao passar entre a Ilha do Papagaio Grande e a ponta do Papagaio não se lembrou da pedra. Então sua baleeira bateu nesta pedra fazendo com que perdesse todo o pescado que trazia e quase sua vida. Sua mãe tinha uma comadre rezadeira muito respeitada no lugar e queixou-se a ela. A rezadeira disse que iria fazer uma reza para aquela pedra. Lá se foi a rezadeira na baleeira dos amigos. Perto da pedra a baleeira parou e ela rezou. Benzeu, para que a ponta do papagaio chegasse ate a ilha, fazendo com que a areia engolisse a pedra, assim ela nunca mais partiria o barco de ninguém. E assim se fez, hoje em dia a ilha e a ponta estão ligada, e a dita pedra foi engolida pela areia e já nem se sabe mais onde fica a pedra.
Sala de Geo: Contribuições de Franklin Cascaes no registro do folclore ilhél. Dia do Folclore - 2008 - EEB SEn. Renato Ramos da Silva
Oficina de pintura e cerâmica: elementos folclóricos. Dia do Folclore - 2007 - EBM Pe João Alfredo Rohr
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