MODERNIDADE LÍQUIDA - Zygmunt Bauman
No prefácio da obra Modernidade Líquida de Bauman (2001) elucida o ‘ser leve e líquido’ a partir
das características físicas e propriedades químicas dos elementos, e na comparação da ‘modernidaderígida’ e ‘modernidade fluída’. A liquefação passa do sistema, da racionalidade instrumental, para a
sociedade, da política para as ‘políticas da vida’, ou desceram do nível macro para o nível micro do
convívio social (p.14).
A modernidade líquida é caracterizada pelo fato dos líquidos mudarem de forma muito
rapidamente, sob a menor pressão. Na verdade, são incapazes de manter a mesma forma por muito tempo.
No atual estágio “líquido” da modernidade, os líquidos são deliberadamente impedidos de se
solidificarem. A temperatura elevada, ou seja, o impulso de transgredir, de substituir, de acelerar a
circulação de mercadorias rentáveis, não dá ao fluxo uma oportunidade de abrandar, nem o tempo
necessário para condensar e solidificar-se em formas estáveis, com uma maior expectativa de vida.
No Capítulo 1, Emancipação, o autor faz um recorte histórico pós Segunda Guerra Mundial, período de crescimento, estabelecimento da riqueza e segurança econômica. Surge uma necessidade de
emancipação: ‘liberta-se de algum tipo de grilhão’, ‘sentir-se livre’.
Algumas contraposições interessante menciono abaixo:
Liberdade subjetiva e objetiva, fenômeno versus essência. (p.24)
Necessidade de libertação subjetiva e objetiva.(p.24)
Libertação é uma benção ou uma maldição? (p.26)
Liberdade como garantia de felicidade (p.26)
Outro ponto interessante quando Bauman afirma que não há contradição entre dependência e
libertação como não há outro caminho para buscar libertação senão submeter-se à sociedade e seguir suas
normas (p.28).
A passagem para a modernidade líquida é um caminho sem volta, afinal como afirma o autor “o
que foi separado não pode ser colado novamente”(p.29).
Referências:
BAUMAN, Zygmunt (1925). Modernidade Líquida. Tradução Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Zahar,
2001.
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