Visitantes

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

20 de novembro: data maior da negritude brasileira




Dia da Consciência Negra




Atividades:
  • Ressaltar a diversidade étnica e cultural do nosso país,
  • Valorização da cultura negra
  • Não falar só de escravidão, falta de oportunidades, desigualdades socias..
  • Trabalhar as contribuições e invenções de negros que estão presentes até hoje no nosso dia-dia.
  • Quando falamos de negros lembramos de escravidão, heranças na culínária, música e cultura, porém nunca vizualizamos uma pessoa, personalidades negras.


20 de novembro, data maior da negritude brasileira

ZUMBI

Graças ao renascimento dos movimentos negros a partir da década de 70, o centenário da abolição em 1988 representou um momento de reflexão crítica, e não mais uma celebração ufanista.
“Eles [os movimentos negros a partir da década de 70] conseguiram emplacar como a data maior da negritude brasileira, não a data da Lei Áurea, mas a da morte de Zumbi, o líder do quilombo dos Palmares. O 20 de Novembro ressignificou o calendário nacional, ganhando adeptos além das hostes negras. Por outro lado, no curso de uma geração, pode-se perceber um importante movimento de descolonização das mentes dos negros, que hoje assumem com mais orgulho sua cor e suas origens”.
“(...) Se o Brasil aprendeu a não ter vergonha do lado negro de sua cultura, se o samba virou símbolo de identidade nacional, não aconteceu, em paralelo, um esforço do País em promover social e economicamente seus cidadãos negros e mestiços. Repetidas avaliações dos indicadores sociais demonstram que pretos e pardos — as categorias que o censo identifica como afro-descendentes — estão defasados em relação aos brancos nos índices de distribuição de renda, emprego, educação e saúde.”
"O racismo, então, permanece um fenômeno arraigado na sociedade brasileira. (...) A imensa maioria negra permanece "em seu lugar". São raros os rostos negros nos altos escalões do poder político e econômico. (...) Nos poderes executivos, a situação é ainda mais crítica."
"Não é que não tenhamos experimentado progresso. O problema é que os negros têm progredido menos. Têm hoje mais escolaridade do que há 30 anos, mas continuam tendo menos que os brancos. Alcançaram posições mais altas na estrutura de trabalho, mas ganham menos do que os brancos em ocupações semelhantes".
"O discurso e o fenômeno da miscigenação não resolveu o problema racial brasileiro, e em grande medida até mascarou-o e, de alguma forma, agravou-o. (...) Talvez o dilema da nova era seja o de buscar o ponto em que mestiçagem e negritude se encontram para constituir uma força capaz de mudar a história. Temos potencial para isso no País, porque as relações entre negros, mestiços e brancos ainda não alcançaram um nível de conflito insuportável. Mas não há tempo a perder."
Este texto foi extraído do livro Brasil: 500 anos de povoamento /IBGE, 4° capítulo "A presença negra: encontros e conflitos" de João José Reis.
A publicação Brasil: 500 anos de povoamento oferece diversos elementos que permitem um melhor entendimento do verdadeiro "caldeirão étnico" que é o Brasil. Assim, partindo do processo de construção do território nacional, são examinados aspectos da história dos três grandes "povos" definidores da nossa Nação, a saber, os indíge-nas, portugueses e negros. A eles se juntaram, com o passar dos séculos, espanhóis, judeus, alemães, italianos, árabes e japoneses. Todos eles, e mais aqueles não incluídos na presente coletânea, imprimiram – e ainda imprimem – sua marca na formação de uma identidade nacional caracterizada, mais que por quaisquer outros elementos, pela unidade lingüística e integridade territorial.




Algumas invenções negras:

Sarah Boone; uma mulher negra, inventou a tábua de passar roupa.
Jan E. Matzelinger; um homem negro, inventou a máquina de colocar solas nos sapatos.
Lydia O. Newman; uma mulher negra, inventou a escova
Madame C. J. Walker inventou coisas para cuidar dos cabelos
Thomas W. Stewart; um homem negro, inventou o esfregão.
George T. Samon; um homem negro, inventou a secadora de roupas.
John Love; um homem negro, inventou o apontador de lápis
William Purvis; um homem negro, inventou a caneta-tinteiro
Lloyde P. Ray; um homem negro, inventou a pá de lixo.
Lee Burridge inventou a máquina de datilografia
W. A. Lovette; a prensa de impressão avançada.
A máquina de cortar grama foi inventada por um homem negro; John Burr.
Richard Spikes; um homem negro, inventou a mudança automática de marchas
Joseph Gammel; inventou o sistema de supercarga para os motores de combustão interna.
Garret A. Morgan; um homem negro, foi o inventor do semáforo.
John Standard; um homem negro, inventou a geladeira.
Alice Parker; uma mulher negra, inventou a fornalha de aquecimento.
Frederick Jones; um homem negro, inventou o ar condicionado.
o bonde elétrico; foi inventado por outro homem negro, Elbert R. Robinson.
Alexander Miles; foi o inventor do elevador.
Philip Downing; um homem negro, o inventor da caixa de correio
William Berry inventou a máquina de carimbo e de cancelamento postal.
Lewis Howard Latimer; um homem negro, inventou o filamento de dentro da lâmpada elétrica.
Charles Drew; um cientista negro, encontrou uma forma para preservar e estocar o sangue, o que o levou a implantar o primeiro banco de sangue do mundo.
Dr. Daniel Hale Williams; um médico negro, que executou a primeira cirurgia aberta de coração.



Links:


http://www.ibge.gov.br/ibgeteen/noticias/frameset.php?id=66
http://www.emotioncard.com.br/newsite/usuario/enviar_sem_popup.php?id_cartao=279&id_secao=26
http://www.brazzilbrief.com/viewtopic.php?p=303661&sid=4eccbb83b83581b535549d2acb29b29e
http://www.aomestre.com.br/tur/32.htm

Nenhum comentário: