Neocolonialismo - Imperialismo - Industrialização (Séc. XIX)
01. (PUCC) A expansão neocolonialista do século XIX foi acelerada, essencialmente:
(A) pela necessidade de irradiar a superioridade da cultura européia pelo mundo;
(B) pelo crescimento incontrolado da população européia, gerando a necessidade de migração para África e Ásia;
(C) pela disputa de mercados consumidores para produtos industrializados e de investimentos de capitais para novos projetos, além da busca de matérias-primas;
(D) pelo desenvolvimento do capitalismo comercial e das práticas do mercantilismo;
(E) pela distribuição igualitária dos monopólios de capitais e pelo decréscimo da produção ind
02. (Mackenzie/05) “Ao contrário do colonialismo do século XVI, que se dirigiu principalmente para a América, buscando especiarias e metais preciosos, subordinando-se ao mercantilismo do capitalismo comercial e fazendo uso da fé como justificativa para as conquistas, o imperialismo do século XIX refletia a maturidade capitalista industrial”. Carlos Guilherme Mota. Várias doutrinas foram forjadas, nos países europeus, para justificar o neocolonialismo. As mais comuns defendiam
(A) a difusão da Doutrina Monroe por todo o planeta.
(B) a missão civilizadora do homem branco.
(C) o capitalismo mercantilista.
(D) a oposição às idéias do Darwinismo Social.
(E) os princípios aprovados na Carta do Atlântico.
03. (Cesgranrio) A industrialização acelerada de diversos países, ao longo do século XIX, alterou o equilíbrio e a dinâmica das relações internacionais. Com a Segunda Revolução Industrial surgiu o imperialismo, cuja característica marcante foi o(a):
(A) substituição das intervenções militares pelo uso da diplomacia internacional;
(B) transferência de tecnologia, estimulada por uma política não-intervencionista.
(C) manutenção da autonomia administrativa e dos governos nativos naquelas áreas conquistadas;
(D) procura de especiarias, ouro e produtos tropicais inexistentes na Europa;
(E) busca de novos mercados consumidores para as manufaturas e os capitais excedentes dos países industrializados;
04. (UNESP/97) Ao final do século passado, a dominação e a espoliação assumiram características novas nas áreas partilhadas e neocolonizadas. A crença no progresso, o darwinismo social e a pretensa superioridade do homem branco marcaram o auge da hegemonia européia. Assinale a alternativa que encerra, no plano ideológico, certo esforço para justificar interesses imperialistas:
(A) A humilhação sofrida pela China, durante um século e meio, era algo inimaginável para os ocidentais.
(B) A diplomacia do canhão e do fuzil, a ação dos missionários e dos viajantes naturalistas contribuíram para quebrar a resistência cultural das populações africanas, asiáticas e latino-americanas.
(C) A invasão de tecidos de algodão do Lancashire desferiu sério golpe no artesanato indiano.
(D) A civilização deve ser imposta aos países e raças onde ela não pode nascer espontaneamente.
(E) O mapa das comunicações nos ensina: as estradas de ferro colocavam os portos das áreas colonizadas em contato com o mundo exterior.
05. (ENEM/02) "O continente africano em seu conjunto apresenta 44% de suas fronteiras apoiadas em meridianos e paralelos; 30% por linhas retas e arqueadas, e apenas 26% se referem a limites naturais que geralmente coincidem com os de locais de habitação dos grupos étnicos". MARTIN, A. R. Fronteiras e Nações. Contexto, São Paulo, 1998. Diferente do continente americano, onde quase que a totalidade das fronteiras obedecem a limites naturais, a África apresenta as características citadas em virtude, principalmente,
(A) da sua recente demarcação, que contou com técnicas cartográficas antes desconhecidas.
(B) dos interesses de países europeus preocupados com a partilha dos seus recursos naturais.
(C) das extensas áreas desérticas que dificultam a demarcação dos "limites naturais".
(D) da natureza nômade da população africana, especialmente aquelas oriundas da África Subsaariana.
(E) da grande extensão longitudinal, o que demandaria enormes gastos para demarcação.
06. No século passado, ocorreu a crise de 1929. Assinale a alternativa que apresenta algumas das suas causas.
(A) A superprodução de mercadorias e a saturação dos mercados consumidores.
(B) O surgimento de ideologias, como o Fascismo e o Nazismo.
(C) A diminuição do crédito bancário e o aumento de impostos para as importações.
(D) O equilíbrio entre a produção agrícola e o comércio mundial.
(E) A quebra da colheita e a demanda ilimitada da indústria automotiva.
Reflexão:
PARA PENSAR: Ata Geral da Conferência de Berlim, em 26 de fevereiro de 1885: "Capítulo I: Declaração referente à liberdade de comércio na Bacia do Congo... Artigo 6° - Todas as Potências que exercem direitos de soberania ou uma influência nos referidos territórios comprometem-se a velar pela conservação dos aborígines e pela melhoria de suas condições morais e materiais de existência e a cooperar na supressão da escravatura e principalmente do tráfico de negros; elas protegerão e favorecerão, sem distinção de nacionalidade ou de culto, todas as instituições e empresas religiosas, científicas ou de caridade, criadas e organizadas para esses fins ou que tendam a instruir os indígenas e a lhes fazer compreender e apreciar as vantagens da Civilização."
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