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sábado, 3 de outubro de 2015

JOGOS GEOGRÁFICOS

Conteúdo: Projeto Jogos Geográficos
Série: Ensino Fundamental II

JOGOS GEOGRÁFICOS


TÍTULO DO PROJETO: JOGOS GEOGRÁFICOS

PROFESSOR RESPONSÁVEL: Roberta A. Sumar da Costa 
DISCIPLINA: Geografia

NOMES DOS ALUNOS ENVOLVIDOS E SÉRIE: Trabalho realizado na disciplina de geografia com as 11 turmas no ensino fundamental II. 
A turma 61 organizou e apresentou os trabalhos na Feira de Ciências do colégio. Os seguintes alunos do 6ºano, turma 61, apresentaram o trabalho na Feira do Colégio (12/09/2015): 1) Ariadny Gorges Galliani 2) Arthur Mathias de Freitas 3) Geovana Koche 4) Guilherme Schmitt 5) Gutierrz Leonardo Saturnino 6) Igor Wiggers Estevo 7) Jessica da Silva Beirao 8) Julia Correa Martins 9) Ketlyn de Amorim Teixeira 10) Larissa Borges Junckes 11) Larissa Mai Chaves 12) Luana Dionizio Vieira 13) Roberta Helena Martins de Souza 14) Thalys Fernando Martins Moreira.

TEMA:
6° anos: Universo, Sistema Solar, Movimentos da Terra, Orientação e Localização
7º anos: Regiões brasileiras
8º anos: Regionalização Mundial, América Latina
9° anos: Globalização, América, Estados Unidos

JUSTIFICATIVA:
A feira de Ciências no colégio é um momento que propicia o desenvolvimento de conteúdos
curriculares de maneira interdisciplinar e partindo dos interesses dos alunos. Na disciplina de
geografia propõe-se de maneira coletiva a participação de todos os alunos da turma de regência (61),
assim como os melhores trabalhos de outras equipes de outras turmas conforme o interesse e
capricho nos trabalhos. No entanto, no dia da feira serão selecionados os melhores trabalhos.

PROBLEMA:
Partindo de uma constatação frequente dos alunos de certa monotonias nas aulas, da repetição das
metodologias dos professores com aula expositivas e tradicionais, procuramos desafiar os alunos a
pensar de maneira inovadora e interativa momentos de ensino-aprendizagem a partir de jogos
educativos com conteúdos geográficos.

OBJETIVO GERAL:
Desafiar os alunos a elaborarem um jogo pedagógico a partir do conteúdo curricular da disciplina
de geografia.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS: - Estimular a criatividade dos alunos; - Colocar os alunos na outra posição no processo de ensino-aprendizagem, tendo que pensar na melhor estratégia para ensinar de forma lúdica determinado conteúdo; - Estimular a responsabilidade e organização de tarefas na realização de trabalhos em grupo; - Iniciar o processo de pesquisa acadêmica na educação básica.

METODOLOGIA:
A partir de uma Ficha de pesquisa iniciar o processo de organização das temáticas e possibilidades
de criação de jogos (desde jogos de tabuleiros a jogos em computadores). O trabalho será
desenvolvido a parte de pesquisa inicialmente nas semanas de ‘recesso’ onde serão aplicadas as
aulas de reposição da greve. As proposta iniciais de conteúdos seguem o planejamento curricular
conforme as séries das turmas.

RESULTADOS ALCANÇADOS COM O PROJETO:
Os alunos demonstraram criatividade na elaboração dos jogos.
Muitas equipes reaproveitaram materiais que seriam descartados, como embalagens de produtos,
para a construção de seus projetos.
Os alunos se identificaram nos jogos elaborados, pois eles que escolheram o assunto e o tipo de jogo
criado.
Na apresentação dos trabalhos os alunos demonstraram organização, iniciativa e responsabilidade.
Ao mesmo tempo em que se divertiram demonstrando os jogos para os colegas e comunidade
acadêmica.
Os jogos geográficos proporcionaram aprendizagens significativas.

RELEVÂNCIA DO PROJETO PARA A COMUNIDADE ESCOLAR / SOCIEDADE:
A relevância está em proporcionar momentos de estímulo à criatividade dos alunos na elaboração e
execução dos jogos.
A comunidade escolar experimentou momentos diferenciados e lúdicos de ensino-aprendizagem.
O projeto proporcionou à comunidade local momentos de valorização da educação, estímulo no
potencial dos alunos e reconhecimento de propostas educacionais diferenciadas.

MATERIAIS/ RECURSOS PARA A FEIRA:
Conforme a apresentação dos trabalhos em sala e seleção dos melhores trabalhos, informaremos a
quantidade de trabalhos e materiais nenessários para a feira.

BIBLIOGRAFIA:
Blog da professora: http://geoprofessora.blogspot.com/
BOLIGIAN, Levon. Geografia: Espaço e Vivência (6º ano ao 9º ano). Editora Saraiva: 2010.
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: geografia. Brasília:
MEC, 1997.
SANTA CATARINA. Secretaria do Estado da Educação. Proposta Curricular de Santa Catarina:
formação integral na educação básica. Florianópolis, 2014.






quarta-feira, 5 de março de 2014

Planejamento Anual de Geografia (em finalização)

Conteúdo: Planejamento anual de Geografia
Série: Ensino Fundamental II, Anos Finais.

Olá Colegas, estou publicando o Planejamento Anual mas ainda não está finalizado!
Publico para possíveis trocas de ideias!
Em breve publico a versão final!





Evento: III Colóquio Ibero-Americano e IV Catarinense de Educomunicação

Conteúdo: Divulgação de evento em Educomunicação 
Sítios:  http://educomfloripa.blogspot.com.br/https://www.facebook.com/educomfloripa


III Colóquio Ibero-Americano e IV Catarinense de Educomunicação 





Informações: http://educomfloripa.blogspot.com.br/p/coloquio-2014.html

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Apontamentos: Pós-Estruturalismo e Pós-Modernidade

Conteúdo: Pós-Estruturalismo e Pós-Modernidade


Pós-Estruturalismo e Pós-Modernidade: Algumas Considerações e Impressões

           
Acho que um dos maiores desafios de uma reflexão epistemológica, assim como o propósito da disciplina, é entender a realidade, as percepções atuais sobre o sujeito e de mundo que vivemos. Neste contexto novas teorias são colocadas, oras como oposição, oras como superação das antigas teorias.
            Outro ponto importante que aprendi sobre as escolhas epistemológicas é que elas estão relacionadas com uma forma de escrita, com uma linguagem, assim como registra Guaciara Lopes Louro: “o modo como se escreve está diretamente articulado às escolha teóricas e políticas que se empreende” (LOURO, p.235, 2007).
            Desta forma, a escrita linear presente em obras como a de Marx é superada com uma abordagem em rizoma.
Com a apresentação dos colegas Ana Paula, Gustavo, Luiza e Roberta França, a fala da professora Ana Maria Preve, das leituras propostas e algumas reflexões ainda em andamento, registro aqui o entendimento sobre alguns conceitos como:
            - Moderno x Pós-Moderno: no sentido de escola disciplinar.
      - Modernidade x Pós-Modernidade: no contexto de periodicidade, o primeiro como empreendimento de produção e projeto filosófico, ou nas palavras de Silvio Gallo: “movimento histórico-filosófico” (GALLO, p.553, 2006). O segundo com promessas de democracia e igualdade. (substantivo).
            - Modernismo x Pós-Modernismo: o primeiro termo abrange uma abordagem binária, enquanto o segundo aparece como sua sequência, posterior, vindo de expressões artísticas. (adjetivo).
- Estruturalismo x Pós-Estruturalismo: um como crítica social à modernidade, o outro como discurso de não autoridade, rompe com o tempo e o espaço.
Ressalto a importância de estar aberto para conhecer diferentes paradigmas e visões de mundo, porém nenhuma abordagem desta natureza pode ser neutra ou naturalizar questões colocadas. A crítica deve estar presente, principalmente na nossa área da educação e do lugar que vivemos neste Terceiro Mundo.
 
Referência:
DELEUZE,  Gilles;  GUATTARI,  Félix.  Introdução:  Rizoma.  In:  Mil  Platôs:  capitalismo  e esquizofrenia, v. 4. Trad. Ana Lúcia de Oli­ veira. São Paulo: Editora 34, 1997.
GALLO, Silvio. Modernidade/pós­modernidade: tensões e repercussões na produção de conhecimento em educação. São Paulo: Unicamp, 2006
LOURO, Lopes Guacira. Conhecer, pesquisar, escrever…. Educação, Sociedade & Culturas, nº25, 2007, 235­245.

PETERS, Michael. Pós­estruturalismo e filosofia da diferença: uma introdução. Autêntica: Belo Horizonte, 2000. Tradução: Tomaz Tadeu da Silva.

Apontamentos: Raymond Williams

Conteúdo: Marxismo, Socialista, Fascista

Você é Marxista, não é? - Raymond Williams
           
Raymond Williams (1921-1988) no texto ‘Você é Marxista, não é?’ faz algumas reflexões sobre determinações e nomenclaturas vinculadas a teoria então conhecida como marxista, perpassa pelas influências do marxismo em organizações partidárias e formas de governo no mundo pós-guerras e finaliza com suas aproximações com os estudos culturais.
Para o autor há uma ‘aplicação estereotipada do termo marxista’ (WILLIAMS, p.123) e levanta a preocupação da forma que somos rotulados de marxistas ou não. O próprio Williams transcorre nessas ‘rotulações’, ora considerado marxista, ora não.
Outro ponto que é discutido é o fato de ‘reduzir o nome de toda uma tradição e de toda uma ênfase no interior dessa tradição ao nome de uma só pessoa’, não desconsidera a importância de Marx, mas aponta as implicações e as repercussões a partir de sua obra que geraram influências partidárias e organizações de governo e de economia muito longe do que o próprio Marx pensou e registrou em seus trabalhos.
Há alguns termos que durante muito tempo foi utilizado em certas situações como sinônimos, como Marxista, Comunista e Socialismo Revolucionário. A não aceitação de ser chamado por um desses termos já pareceria como uma afirmação da corrente contrária, seja política, filosófica ou econômica.
A rigidez do uso dessas nomenclaturas na minha opinião, até hoje em dia, parece exigir um posicionamento integral de uma corrente de pensamento, o que muitas vezes nega totalmente outra corrente diversa, o que é ruim em termos de diálogo, aproximações e discussões entre os pensadores de um modo geral.
Um termo que não conhecia e é citado no texto é o Fabianismo, fiquei curiosa e pesquisei, refere-se a uma organização político-social reformista inglesa, fundada em 1884, faz referência o nome ao chefe militar romano Fábio Máximo (século III)[1]. Tinha como finalidade institucional, a elevação da classe operária para torná-la apta a assumir o controle dos meios de produção[2].
O autor finaliza o texto afirmando que “as pessoas mudam, é verdade, através da luta e da ação”, e neste sentido ele chega a outra posição, diferente do capitalismo. Ao entender a Hegemonia Cultural, Raymond Williams percebe uma ruptura (e ele mesmo rompe) com o marxismo, partidos social-democratas, fabianismo, comunismo, stalinismo e outras derivações linguísticas.
Não conheço muito as características dos Estudos Culturais, acredito que nas próximas leituras isso seja sanado, mas a princípio não me parece uma negação do marxismo, e sim outro ponto de vista sobre as relações econômicas e sociais, partindo da cultura.
Para finalizar, me chamou atenção e me fez levantar outras reflexões no campo da educação o trecho: “Acredito que o sistema de significados e de valores que uma sociedade capitalista gerou deve ser derrotado de forma geral e no detalhe através de um trabalho intelectual e educacional intenso e contínuo” (p.133).



Referências:

WILLIAMS, Raymond. Você é marxista, não é? Tradução por Maria Elisa Cevasco. In: Revista Praga. São Paulo, Bointempo Editorial, n º 2, jun/1997.